“Minha pintura carrega consigo a mensagem da dor.”
-Frida Kahlo.
Eu gostaria de começar com mil citações de Frida Kahlo, mas acho que essa é uma das que mais descreve a sua vida. Sua vida se resume a sofrimento. Frida passou por um acidente gravíssimo, problemas sérios de saúde e relacionamentos difíceis, mas nunca deixou de acreditar em seus princípios e pintar. Pintar para fugir, para esquecer. Pintar para viver. Uma mulher que não se esconde nas sombras de seu marido Diego Rivera. Uma inspiração em toda sua essência.
Hoje a recomendação que trago é um filme biográfico. O longa Frida foi dirigido por Julie Taymor e lançado em 2003. Esse filme foi indicado ao Oscar 2003 em diversas categorias (de melhor atriz -Salma Hayek-, melhor direção de arte, melhor figurino, melhor canção original), tendo vencido nas categorias de melhor maquiagem e melhor trilha sonora, além de outros prêmios.
Frida relata de maneira bem fiel a biografia da artista, desde o seu envolvimento com o meio artístico e político até detalhes íntimos de sua vida. De maneira sensível, o filme relaciona as diferentes fases da protagonista com seus quadros, de certa maneira os explicando e mostrando o que de fato Frida já afirmava:
“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade.“
-Frida Kahlo.
Feminista. Politicamente engajada. Desapegada dos valores impostos pela sociedade. Frida era um ser livre.
Para quem é fã de artes e se interessa pelo peculiar olhar de Frida Kahlo sobre o mundo, recomendo altamente. O filme tem um ritmo bem agradável, segue a linearidade dos fatos por ser biográfico e consegue passar bem a história ao espectador de maneira que não seja entediante (o que geralmente costuma ser um desafio aos filmes desse gênero), retratando todas as faces de uma mulher que inspira até hoje inúmeras gerações de artistas.
O filme é o segundo longa que retrata a vida da artista. Disponível no Netflix (para a felicidade geral da nação).
Obrigada por lerem!